Curiosidades
Uma boa notícia para a pecuária brasileira. O País obteve o reconhecimento internacional de seis estados livres de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
A área abrange o Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso.
Esses estados se juntam a Santa Catarina que, até então, era pioneiro nesse processo e já certificado há 14 anos com certificação internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação.
Agora, há livre trânsito de animais para cria, recria, engorda, participação em feiras e leilões. Isso já não acontece com relação aos maiores produtores e exportadores de carne bovina do País, como Mato Grosso, exceto com os municípios de mesmo status sanitário, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, São Paulo e Minas Gerais. Gado em pé para Sul, desde o dia 27 de maio, só entra se for direto para o abate.
Com reconhecimento da OIE, mais de 40 milhões de cabeças de gado deixarão de ser vacinadas. A quantidade equivale a 20% do rebanho brasileiro, mas é suficiente para já chegar a mercados internacionais altamente remuneradores e, até então, inatingíveis. Toda a responsabilidade sobre o novo status, e de começar a escrever um novo traço da pecuária brasileira, vai depender dos criadores e dos governos federal e estadual. Além do funcionamento preciso do serviço de vigilância para que todo o esforço empenhado até agora não seja desperdiçado. Um único caso da doença, em qualquer uma das áreas reconhecidas, é capaz não só de anular a conquista, mas, também, e mais gravemente, impactar negativamente a cadeia produtiva da carne e a economia brasileira.
Febre Aftosa
A doença afeta bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos e traz prejuízos como limitações à comercialização de produtos pecuários. A febre aftosa ainda exige esforços constantes dos produtores rurais e das autoridades sanitárias para prevenção e erradicação. O Brasil registrou o último foco de febre aftosa em 2016. Desde 2018, todo o território do país é reconhecido internacionalmente como livre da doença (zonas com e sem vacinação). A meta é que todo o território brasileiro seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Atualmente, em torno de 70 países são reconhecidos como livres de febre aftosa.
Fonte Governo do Brasil pela equipe de redação do Portal Q1vet.