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Nos sete primeiros meses do ano de 2020, as exportações de café atingiram um volume físico total equivalente a 22,9 milhões de sacas de 60kg e receita cambial de US$ 3,0 bilhões, com preço médio da unidade correspondente a US$ 128,9.
Nesse contexto, os cafés da espécie arábica vendidos ao exterior totalizaram 18 milhões de sacas, volume que representa 78,4% das exportações. Os cafés da espécie de conilon (robusta), com 2,6 milhões de sacas, equivaleram a 11,2%. E, por fim, o café solúvel teve participação de 10,3%, com 2,4 milhões de sacas, e o café torrado e moído, com 13,8 mil sacas, que equivaleram apenas 0,1% das exportações.
Os dez principais países e blocos econômicos que importaram os Cafés do Brasil, no período ora em destaque, ou seja, de janeiro a julho de 2020, num ranking em ordem decrescente, foram os seguintes:
A saber, em complemento aos dados do ranking que o México e a Federação Rússia registraram os maiores crescimentos no consumo do produto brasileiro, com aumento de 31,3% e 22,2%, respectivamente, se comparados com o mesmo período anterior.
Em relação aos blocos econômicos, os que tiveram expressivo aumento nas importações dos Cafés do Brasil foram os seguintes:
Conforme os dados ora em estudo do Cecafé também merecem destaque as exportações dos cafés diferenciados nesse mesmo período de janeiro a julho do corrente ano, no qual o Brasil exportou 3,8 milhões de sacas.
Para o Cecafé, cafés diferenciados são os que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis. Portanto, no caso específico, o volume, que foi o segundo maior exportado no período, nos últimos cinco anos, corresponde a 16,6% do total de café vendido ao exterior.
Por fim, a receita cambial obtida com essas exportações de cafés diferenciados foi de US$ 625,6 milhões, montante que representa 21,1% do total arrecadado pelo Brasil em receita com as exportações no período de janeiro a julho deste ano.
Fonte: Embrapa. Adaptado pela equipe de redação do Portal Q1Vet.