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Meio ambiente em pauta: Preço e conveniência já não são suficientes para os consumidores

Pesquisa da IBM com a NRF aponta que consumidores estão dispostos a pagar até 35% mais por um produto, se ele for sustentável

Postado em agosto 25, 2020 as 1:18 am por Minha Cliente
consumidores

No início do ano, Nova York sediou um dos maiores eventos do mundo voltados ao varejo. O Retail’s Big Show, promovido pela Federação Nacional de Varejo dos Estados Unidos (NRF). Além da feira, a entidade, em conjunto com a IBM realizou uma pesquisa abrangente sobre tendências mundiais de consumo. Foram ouvidos 19 mil consumidores de 28 países, entre os quais do Brasil, de todos os grupos demográficos e idades entre 18 e 73 anos.

A principal conclusão do estudo é que não basta mais para os consumidores que as empresas atendam quesitos como preço e conveniência. A tendência é que os consumidores priorizem empresas cujas práticas sejam sustentáveis, transparentes e com as quais sintam afinidade de valores.

Uma vez que os consumidores já encaram a conveniência como algo “default”, valores corporativos passam a ser colocados acima dela e dos preços baixos. Assim, 70% desses consumidores que valorizam propósito estão dispostos a pagar até 35% mais por produtos reciclados ou ecológicos e 57% estão dispostos a mudar hábitos de compra para ajudar a reduzir os danos ambientais de seu consumo.

Para 79% dos respondentes é importante que as marcas garantam autenticidade dos produtos, como certificações. Dentre essas pessoas, 71% também estão dispostas a pagar até 37% a mais para empresas que confiram total transparência aos produtos.

Recomendações para empresas que desejam recuperar a confiança dos consumidores

Uma vez que preço e conveniência já não são argumentos suficientes, a IBM e a NRF fizeram algumas recomendações para quem queira recuperar mercado:

– Ganhar a confiança dos consumidores por meio de transparência e rastreabilidade (com informações sobre forma como os produtos são fabricados, qualidade dos ingredientes, mostrar se são sustentáveis e de origem ética);

– Avaliar a sustentabilidade por meio do impacto econômico (ou seja, ajudar a construir uma economia circular e sustentável para as gerações futuras, preservando recursos e evitando desperdícios, além de mensurar a cadeia de ponta a ponta);

– Agregar mais flexibilidade, e não mais produtos (com as interações digitais, é preciso também inovar na loja física, para fornecer uma experiência consistente da marca em todos os canais).

Fonte: SBCV. Adaptado pela equipe de Redação do Portal Q1Vet.

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