Saúde

Brasil é pioneiro em terapia hiperbárica veterinária

A primeira câmara hiperbárica para tratamento de animais foi desenvolvida no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Postado em agosto 13, 2020 as 9:58 pm por Minha Cliente
câmara-hiperbárica

Tratar lesões e doenças, além da preparação pré-cirúrgica dos animais, aumentando a chance de sobrevivência durante e após a operação, estão entre os objetivos da terapia.

O Hospital Veterinário da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) foi a instituição desenvolvedora, da primeira câmara hiperbárica para tratamento de animais.

Dessa forma, o Brasil sai na frente com o primeiro centro de pesquisa em terapia hiperbárica do mundo. “O tratamento da terapia hiperbárica trará benefícios tanto na visibilidade das pesquisas quanto na possibilidade de tratamento dos animais, além de todo o aprendizado pelos alunos”, informa Daniel Curvello de Mendonça Muller, professor do Departamento de Clínica de Pequenos Animais da UFSM.

No entanto, o método ainda é desconhecido da maioria dos profissionais e consiste em uma terapia auxiliar aos tratamentos convencionais.  Na terapia hiperbárica, os pacientes são mantidos no interior de uma câmara hermeticamente fechada, com suprimento controlado de oxigênio puro a 100%.

“A utilização desse tipo de equipamento começou na Marinha, quando mergulhadores voltavam para a superfície, e formavam bolhas de ar dentro da corrente sanguínea. A alta pressão de oxigênio comprimia essas bolhas, e elas eram eliminadas”, explica Muller. Ele acrescenta que essa câmara permite tratar os pequenos animais com oxigênio em alta pressão e com total segurança. A câmara possui vários sensores de segurança e será utilizada apenas com indicações médicas, após consultas, exames e análise de cada caso.

O que é uma câmara hiperbárica?

A câmara hiperbárica é um equipamento fechado, onde se submete pessoas e agora também pelo que tudo indica, os animais de pequeno porte à inalação de oxigênio puro em uma pressão maior que a pressão atmosférica.

A saber, em humanos a técnica costuma ser utilizada para cicatrização de lesões teciduais que não cicatrizam devido a falta de oxigênio em quantidade adequada.

Torçamos para que os estudos continuem avançando, trazendo benefícios para a medicina veterinária!

Fonte: Animal Business Brasil. Adaptado pela equipe de Redação do Portal Q1Vet.

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